A partir de hoje, ela terá uma coluna fixa no Mais Fit e falará sobre tudo que cerca nossa vida (desde relacionamentos, carreira e família até motivação para uma rotina mais saudável), mostrando de forma clara a sua visão, para que nós, do outro lado, possamos entender melhor nossas dificuldades, incertezas e desafios. Nada como um profissional qualificado falando, né? :)
Para inaugurar o espaço, a Alethea trouxe um tema bem característico do mês de outubro: o dia das crianças.
Sirvam um chá e acompanhem a reflexão.
"Estamos nos aproximando da data máxima para a criançada, dia 12 de outubro. Muitas expectativas, muitas vontades, muitos quereres.
Se passarmos por uma loja de brinquedos e fizermos uma enquete rápida, poderemos perceber as mais variadas vontades de ter um brinquedo “mega” legal e, por vezes, “mega” caro também.
Os olhinhos brilham ao ficarem em frente ao seu sonho de consumo - aquele brinquedo que eles juram ser o melhor da vida (muitas vezes uma vidinha de poucos anos, mas que surpreende quem escuta, pois desejam e falam com a experiência de um vovô), até ser jogado de lado, porque já cansou, ficou ultrapassado e velho.
Esta pequena introdução, na verdade, é para pensarmos a respeito destas ações. Questionar se, na realidade, dar o que as crianças querem não seria uma forma de compensar, de uma maneira ou outra, alguma falta. Obviamente não podemos generalizar, mas será que dar às nossas crianças um presente “mega” caro é a forma de compensar a falta de tempo que dedicamos a elas?
Nosso tempo está cada vez mais escasso, pois precisamos trabalhar muito e dar conta de inúmeras coisas que vão aparecendo no dia a dia. Isso acaba fazendo com que nossos filhos contem cada vez menos conosco. Muitos ficam aos cuidados de babás e outros tantos permanecem na escola o dia inteiro. O sentimento de culpa que é gerado nos pais acaba por ser compensado pelas coisas materiais - o que não é o mais adequado.
Ao invés disso, lanço aqui um desafio, uma proposta:
o que acham de poder, ao menos uma ou duas vezes por semana, fazer tudo de forma diferente? É uma questão de organização, de priorizar algo importante (nossos filhos). Vamos “tirar” meia horinha e sentar ao lado deles, perguntar como foi o dia, o que fizeram na escola, como estão (e quem são) os amigos?
Tente isso e veja, da forma mais pura e simples, os olhinhos brilhando. Transformar coisas materiais em atenção é algo que você não pode pagar, mas pode fazer como ninguém.
Vamos tentar? :)"
Alethea Oliveira - CRP 07/14789
Psicóloga | Psicoterapeuta | Life & Professional Coach | Coach do Emagrecimento | Empreendedora | Escritora.
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