Sempre fui do tipo que pedia a senha da Wi-Fi antes mesmo do prato principal. Talvez por eu trabalhar com redes sociais, essa relação com a internet seja íntima demais (a ponto de já ter trocado áudios no WhatsApp pela companhia no jantar e pular a sobremesa para responder a um e-mail).
Mas esse final de semana que passou me fez entender muita coisa; dentre elas, que eu não preciso morar dentro do celular pra ser feliz.
Durante 3 dias, minha ansiedade cotidiana foi substituída por uma paz tremenda. O único barulho que eu ouvia era do vento batendo nas folhas.
Nada de bipes, notificações, ligações e avisos. Só paz. Wi-Fi desativada e paz.
O interior me ensinou que olhar no olho, sentir os detalhes e ouvir histórias reais, por exemplo, é muito mais enriquecedor que atualizar as do Facebook.
Eu diria, ainda, que desconectar-se é um exercício de autoconhecimento que te faz ver a vida ao vivo e aproveitar o agora.
É preciso ouvir os sinais e saber o momento de desacelerar, porque às vezes tudo que você precisa é de um tempo em off para recarregar.
É desafiador, mas liberta, enriquece, ensina e renova!
Quanto tempo faz que você não desconecta?
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