31/08/2014

10 coisas que eu aprendi ao adotar um cachorro

Desde que adotamos o Sheldon, nossa vida virou uma não-rotina e nossos dias ganharam mais cor (apesar de ele ser inteiramente marrom).
Na minha opinião, quem já foi/é mãe/pai de um filhote merece o Oscar, porque pelamordedeus avemaria, que furacões!
Tão pequenos, mas tão leõezinhos... Quando resolvem se rebelar, suas mordidas podem ser facilmente comparadas às de uma fera e até hoje me pergunto como é possível um ser tão pequeno ingerir (e soltar!) tanto líquido - e outras cositas más. 
Em apenas 2 meses de convivência, já foi possível entender por que as pessoas amam tanto os animais e compartilham tantas fotos de focinhos e patinhas nas redes sociais. Eles são realmente incríveis! 
O Sheldon é um pequeno-grande professor e um super amigo que aprendeu e, principalmente, nos ensinou muito! A prova está abaixo, nessa lista que eu poderia editar todos os dias, acrescentando mais e mais itens.

1) Sentimento mútuo, amor correspondido: acho que nenhum amor no mundo é tão verdadeiro e sensível. Eu encho os olhos sempre que tenho que levar ele na pet para as vacinas frequentes e ele se comove facilmente ao me ver triste. 

2) É uma companhia constante e fiel: seja para ficar na mesmice ou fazer algo novo, eles sempre serão os melhores parceiros.
São ~amigos de fé, irmãos camaradas~ e ficarão abanando o rabinho pelo simples fato de estarem acompanhados por você. :')



3) Alivia o stress: isso é científica e "taísmente" comprovado. Ter um amigo de quatro patas deixa a vida mais leve. Independente de como foi o seu dia, é impossível continuar irritado ao chegar em casa e ver a felicidade dele. 


4) Traz mudança de planos e prioridades: antes, íamos ao mercado com um plano: comprar as NOSSAS coisas e escolher os NOSSOS alimentos. Hoje, frequentemente nos vemos perdidos no setor de rações, escolhendo uma nova ração pra ele e pensando no que vamos levar de ~brinquedinho~ para quando chegarmos em casa.
Outro exemplo: antes, minha mãe me ligava e perguntava como EU estava e se EU havia dormido bem. Hoje ela até pergunta, mas logo depois, com mais entusiasmo na voz solta o típico "e o Sheldon, tá se comportando?"
Fazer o quê, se eu sou galã?
5) Aguenta os papos furados: antes eu falava sozinha. Hoje, converso com o Sheldon. :P 

6) Ensina a ter paciência: essa música nunca fez tanto sentido pra mim. "É preciso ter paciênciaaaa..." Lenine escreveu ela pensando no Sheldon, certeza!
Já cheguei em casa e encontrei estante roída, roupas no chão, perdi 2 pares de chinelo, já andei descalça pela casa e me arrependi profundamente, já presenciei cenas que mal lembro. Fiz uma postagem pedindo socorro e a resposta mais correta que recebi de uma amiga (também mãe de filhote) foi: "Normal! Respira, limpa tudo e se prepara para a próxima."

7) Conta com uma inteligência nível hard: o Sheldon já sabe buscar a bolinha e agora obedece nossos comandos. Vez e outra ele nos testa ao subir na cama, mas basta olhar firme e soltar um "Desce!!" que ele acelera e sai voando dali.

8) Ensina a perdoar facilmente: dá vontade de xingar, brigar e dar uns tapinhas depois de encontrar tanta coisa errada, mas basta olhar nos olhinhos dele para perder toda e qualquer coragem.

9) Garante risadas e surpresas o tempo todo: está tudo normal, tudo mais ou menos, até ele fazer uma gracinha ou soltar uma latida esquisita. O Sheldon está aprendendo a latir ainda, e os granhidos dele são estranhamente engraçados. Às vezes estamos em outra parte da casa e notamos o seu estado tedioso porque ele boceja muito, muito alto. Tipo: "INHAAAAAUM!"
Tipo agora.
10) Gera um mundo de descobertas: "Amor, ele vomitou aqui.", "Dra, ele tá perdendo muito pêlo", "Mãe, é normal ele chorar tanto?"... Cada acontecimento gera uma lição nova, porque eles são completamente imprevisíveis.


Viu só? Sobram motivos para amarmos essas criaturinhas. Não pense duas vezes antes de adotar/ajudar um bichinho. A recompensa chega muito antes do primeiro chinelo roído, eu prometo. :D

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